Até onde deve ir o
auto-sacrifício em nome de um princípio? Vale a pena defendê-lo sabendo que vai
perder sua família, amigos, o contato com o filho, sua vida? Pensando no caso
concreto, dada a condição especial da fonte da informação, teria sido tão
importante preservá-la? Foi ético da parte da jornalista utilizar-se da fonte
que usou?
O filme nos provoca uma verdadeira tensão.
Quem é essa mulher, uma rocha? Como ela pode suportar? Esse, aliás, foi um
ponto delicado do filme. Nesse caso
específico a repórter sofreu demais por não revelar a fonte, foi uma mulher de princípios
e seguiu em absoluto sigilo arcando com as conseqüências.
A relação fonte
x repórter deve ser a melhor possível, se for necessário sigilo tem que ser
respeitado, além de ser um direito da fonte é uma questão ética. Mas há quem
não se importe em ter seu nome divulgado em furos de reportagens. Em geral, notícias
de extrema importância ou perigo devem ser analisadas delicadamente para que
sua fonte não se torne “alvo” de alguém.
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