sábado, 24 de maio de 2014

NOTHING BUT THE TRUTH (FACES DA VERDADE)


 Até onde deve ir o auto-sacrifício em nome de um princípio? Vale a pena defendê-lo sabendo que vai perder sua família, amigos, o contato com o filho, sua vida? Pensando no caso concreto, dada a condição especial da fonte da informação, teria sido tão importante preservá-la? Foi ético da parte da jornalista utilizar-se da fonte que usou?
 O filme nos provoca uma verdadeira tensão. Quem é essa mulher, uma rocha? Como ela pode suportar? Esse, aliás, foi um ponto delicado do filme.  Nesse caso específico a repórter sofreu demais por não revelar a fonte, foi uma mulher de princípios e seguiu em absoluto sigilo arcando com as conseqüências.

 A relação fonte x repórter deve ser a melhor possível, se for necessário sigilo tem que ser respeitado, além de ser um direito da fonte é uma questão ética. Mas há quem não se importe em ter seu nome divulgado em furos de reportagens. Em geral, notícias de extrema importância ou perigo devem ser analisadas delicadamente para que sua fonte não se torne “alvo” de alguém.

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